Foi por volta do ano de 1988, aproximadamente, que iniciei um questionamento sobre a humanidade estar entrando numa trajetória sem retorno para um novo estado de consciência. Conforme imagino, para isso, todos os arquétipos, dogmas, filosofias, comportamentos e aspectos sociais, políticos, econômicos, religiosos etc seriam aos poucos rompidos para dar abertura a uma nova visão de vida planetária, com a materia em seus vários aspectos do tridimensional, caminhando junto em igualdade com a dimensão espiritual na evolução da humanidade.
Tendo isso como objetivo, fui direcionado intuitivamente e inconscientemente - como uma antena sintonizadora de uma energia astral - dentro das minhas possibilidades de expressão que é a pintura, a romper com arquétipos seculares através dos Arcanos Maiores do Tarô, abrindo-os para um novo questionamento interior.
Esse Tarô ao meu ver, deve ser olhado como instrumento inconsciente de reflexão sobre a vida. Durante 6 anos travei um questionamento interior quanto a sua validade, propósito,
objetivo, etc..
Enquanto isso, minha vida caminhava em muitas fases artísticas e sem perceber, já
estava começando a pintar series de idéias relacionadas com as imagens que
mais tarde iria transportar de forma mais completa para as telas do Tarô.
Enquanto isso, minha vida caminhava em muitas fases artísticas e sem perceber, já
estava começando a pintar series de idéias relacionadas com as imagens que
mais tarde iria transportar de forma mais completa para as telas do Tarô.
Quando as imagens dos Arcanos começaram a se formar no meu inconsciente
senti a necessidade de por em prática o resultado dos anos de questionamen-
to: pintá-las – o que durou um ano e meio.
senti a necessidade de por em prática o resultado dos anos de questionamen-
to: pintá-las – o que durou um ano e meio.
Foi um momento difícil, pois saía por necessidade econômica do centro de
São Paulo, onde residia e fui morar no interior, em Roseta, um patrimônio de
Paraguaçu Paulista/SP. E, lá no meio da plantação de cana, foram pintadas as
22 telas, em isolamento total.
São Paulo, onde residia e fui morar no interior, em Roseta, um patrimônio de
Paraguaçu Paulista/SP. E, lá no meio da plantação de cana, foram pintadas as
22 telas, em isolamento total.
As telas medem 0,90 x 1,30 m. cada, com a moldura simples de acabamento.
A primeira imagem a ser pintada, foi A LIBERTAÇÃO, ou seja a quebra dos
dogmas e, a ultima, os enamorados A Harmonia.
dogmas e, a ultima, os enamorados A Harmonia.
Também, de forma intuitiva, ao concluir cada trabalho, vinha-me um nome para
cada Arcano pintado. Esse nome foi escrito na parte inferior de cada moldura,
juntamente com o nome tradicionalmente dado a cada arcano, divididos por um
cristal que foi incrustado na moldura.
cada Arcano pintado. Esse nome foi escrito na parte inferior de cada moldura,
juntamente com o nome tradicionalmente dado a cada arcano, divididos por um
cristal que foi incrustado na moldura.
Assim, O MAGO passou a ser O DESTINO
A SACERDOTIZA – ELEVAÇÃO
A IMPERATRIZ – A GUARDIÃ
O IMPERADOR – O GUARDIÃO
O PAPA – A LIBERTAÇÃO
OS ENAMORADOS – A HARMONIA
O CARRO – A POTÊNCIA
A JUSTIÇA – O EQUILIBRIO
O EREMITA – O REENCONTRO
A RODA DA FORTUNA – O RESGATE
A FORÇA – A DETERMINAÇÃO
O ENFORCADO – O AJUSTE
A MORTE – O CICLO
A TEMPERANÇA – A MUTAÇÃO
O DIABO – A INVOLUÇÃO
A TORRE – O PORTAL
A ESTRELA – A CONFIANÇA
A LUA – A INCONSCIÊNCIA
O SOL – A CONSCIÊNCIA
O JULGAMENTO – O ARBITRIO
O MUNDO – O INFINITO
O LOUCO – O INCONTIDO
Quando voltei para São Paulo/SP com essas telas, elas passaram a ser vistas
por algumas pessoas amigas, foi quando o amigo Paulo Urban, tendo sentido a
intenção da obra, fez uma primeira leitura das imagens sob a luz do esoterismo
e da psicologia analítica, através da elaboração de textos sobre cada tela.
Estes textos juntamente com imagens das telas tiveram em 2002 uma primeira
impressão limitada de um livreto com o título “Resgate da Essência”.
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